Olá, para todos vocês!! Tempos modernos mostram para todos nós que há formas variadas de progresso, isso em vários campos pessoais e coletivos, mas também novas formas de “encher o saquinho do colega”, ou seja, perturbar a vida dos cristãos e dos não cristãos em qualquer lugar por aí. Um tipo avançado de crime é o de “stalking” cuja tradução literal expressa no site do Tribunal de Justiça do Distrito federal e Territórios (TJDFT) significa “considera como conduta ilícita o ato de seguir ou acompanhar uma pessoa, de maneira reiterada ou constante, com ameaças à sua integridade física ou psicológica, causando constrangimentos e intimidações que resultem em restrição ou perturbação de sua liberdade ou privacidade.”. Vamos adiante conversar sobre esse assunto.
Em Brasília ocorreu um fato bizarro para não dizer a-b-s-u-r-do. Em resumo bastante resumido, um sujeito líder religioso de indeterminada igreja passou a perseguir e a ameaçar a ex-namorada. Em um processo sigiloso (pela situação do caso concreto), o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Planaltina/DF veio a condenar esse meliante desmiolado em pena de 1 ano, 1 mês e 3 dias de reclusão acrescidos de 5 meses e 4 dias de detenção e acrescidos também de R$ 10 mil por danos morais a serem pagos à vítima. Dr. Rodrigo, mas os pormenores? Acalma e apascenta o seu coração, curioso leitor! Nessa oração do crime, o Ministério Público local afirmou que entre o período após o fim do relacionamento – entre os meses de outubro e novembro de 2023 – o malandrinho passou a perseguir e a ameaçar a ex-namorada de forma reiterada, repetida e recorrente. Além disso, era de forma tanto pessoal quanto por envio de mensagens de áudio diretamente em seu celular. Em depoimento, ela (vítima) assumiu que o sujeito traquina era líder da igreja onde ela e sua família congregava, e na audiência o réu admitiu todos os fatos. Nesse contexto, o juiz do caso sacramentou que as provas dos autos evidenciaram de forma robusta o crime praticado bem como que o resultado dessas ações foram medo e ansiedade na vítima com prejuízos à sua rotina, liberdade e privacidade. Assim disse o magistrado “as provas produzidas evidenciam que o réu, prevalecendo-se da relação íntima de afeto, ameaçou e perseguiu a vítima, não sendo possível desacreditar do afirmado pela ofendida e demonstrado nos autos, máxime quando confirmados pela confissão espontânea do réu.”. Triste saga dessa mulher e rigor da lei ao sujeito criminoso, não é mesmo?!
Em outro caso também recentíssimo, teve até bomba arremessada pelo homem animalesco que, inconformado com o término da relação amorosa, partiu para o seu dia de fúria contra a ex-namorada. Esse relacionamento durou parcos 2 meses (relações líquidas são estudo do magistral Zygmunt Bauman a quem esse colunista clama, pede, implora, suplica, indica que todos os leitores leiam as obras desse gênio!) e os fatos ocorreram lá no Triangulo Mineiro. A vítima contou que a perseguição ocorrera desde os idos de 2017 além de já ter sido agredida com chutes. “Eu estou sofrendo com os ataques, um terrorismo que nunca acaba. Minha família toda é ameaçada. Ele diz que vai matar eles, que vai por fogo em mim!”. Esse momento é preciso fazer uma pausa, tomar uma água, olhar para o céu e imaginar até onde a loucura de um Homem pode ir. Certa professora e filósofa materna deste que vos escreve dizia sempre “Meu filho, por mais que estudemos para a inteligência há limites… para a ignorância, não. Essa é infinita!!”. Numa outra parte de sua entrevista ao Portal G1 ela afirmou que “A justiça é muito falha, não resolve as situações. Eu estou de mãos atadas porque ele sempre sai ileso, ele nunca vai preso por conta do que ele faz comigo. Ele usa isso como um pretexto para continuar, diz que não tem medo da polícia! Tive que ir embora daqui, fiquei um tempo fora. Depois voltei, tentei uma vida normal aqui, mas ele nunca deu sossego. Ligava 24 horas, fazia vários tipos de páginas na internet atrás de contato.”.
Portanto, leitor e principalmente leitoras deste espaço, não se permitam ser vítimas desses algozes. Agosto é o mês lilás cujo objetivo é refletir e implementar ações de combate e prevenção à violência doméstica e familiar com enfrentamento à violência contra a mulher. D-E-N-U-N-C-I-E sempre… que as mãos não sejam mais sujas de sangue, afinal, basta de crimes contra a mais bela criação divina pedida por Adão quando a solidão era sua companhia! Atenção sempre e Disque 180!!